O recuo e os cálculos de Trump para evitar punições nos EUA
João Paulo Charleaux
08 de janeiro de 2021(atualizado 28/12/2023 às 22h54)Depois de passar meses minando a democracia e incitando seus seguidores, presidente americano muda a estratégia, pressionado pela Justiça e pelo risco de cassação
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Presidente Donald Trump durante discurso na frente da Casa Branca, minutos antes da invasão do Capitólio, em 6 de janeiro
O presidente dos EUA, Donald Trump, fez na quinta-feira (7) um pronunciamento em vídeo no qual declarou encerrada a contestação aos resultados eleitorais de 3 de novembro, reconheceu a vitória do rival democrata Joe Biden, garantiu que haverá uma transição pacífica do cargo em 20 de janeiro (à qual anunciou que não estará presente ) e condenou os envolvidos na invasão ao Capitólio no dia 6 do mesmo mês.
A fala mostra uma guinada. Desde antes da eleição presidencial, Trump vinha dizendo que não haveria transição. “ Não haverá uma transferência [de poder], honestamente. Haverá uma continuação [do mandato atual]”, disse o presidente americano no dia 23 de setembro ao responder a um jornalista que queria saber se ele assumiria o compromisso de protagonizar “uma transferência pacífica do poder após as eleições” caso perdesse.
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