Expresso

Por que o conselho de medicina endossa remédios ineficazes

Estêvão Bertoni

28 de janeiro de 2021(atualizado 28/12/2023 às 22h57)

Parte da categoria e cientistas cobram de entidade atitude enfática contra uso de medicamentos sem eficácia contra a covid-19. Órgão critica pressão e diz defender autonomia dos profissionais

FOTO: DIEGO VARA/REUTERS – 26.MAI.2020

Foto mostra enfermeira com máscara segurando uma caixa azul de hidroxicloroquina; outras caixas do remédio estão enfileiradas embaixo da mão dela

Profissional de saúde de hospital de Porto Alegre exibe caixa de hidroxicloroquina, medicamento vendido com o nome comercial de Reuquinol

O CFM (Conselho Federal de Medicina), autarquia que fiscaliza e normatiza a prática médica no Brasil, tem sido criticado por parte da comunidade médica e por cientistas envolvidos nas discussões sobre a pandemia do novo coronavírus por não condenar a difusão pelo governo federal de medicamentos ineficazes contra a covid-19, como a cloroquina e sua derivada hidroxicloroquina.

O uso desses remédios já foi descartado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) e pelas principais entidades e sociedades médicas internacionais devido ao fato de não terem apresentado benefícios em ensaios clínicos que seguiram as boas práticas preconizadas pela ciência. Além disso, podem causar efeitos colaterais graves.

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