Por que a Receita é alvo das defesas de Lula e Flávio Bolsonaro
Isabela Cruz
14 de fevereiro de 2021(atualizado 28/12/2023 às 22h57)Contestar atuação de órgãos de controle fiscal faz parte da estratégia de ex-presidente em processos da Lava Jato e de senador em inquérito sobre suspeita de rachadinha
Fachada de prédio da Receita Federal
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, réu em diferentes processos da Lava Jato, e a do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro e alvo de inquérito sobre suspeita de rachadinha, têm algo em comum – ambas contestam a atuação de órgãos de controle fiscal nas investigações de que são alvo.
Os advogados de Lula defendem que os diálogos vazados de procuradores da Lava Jato, ao qual o ex-presidente obteve acesso no Supremo Tribunal Federal, mostram um conluio entre os membros da força-tarefa e um auditor da Receita Federal para acessar irregularmente dados de investigados protegidos pelo sigilo fiscal. Nas conversas, os investigadores se referem sobretudo ao caso do sítio de Atibaia, pelo qual Lula foi condenado em primeira e segunda instâncias pelo recebimento de propina das empreiteiras OAS e Odebrecht.
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