Expresso

O cerco a opositores de Bolsonaro via Lei de Segurança Nacional

Fernanda Boldrin

18 de março de 2021(atualizado 28/12/2023 às 20h30)

Legislação usada para prender deputado bolsonarista radical que ameaçou o Supremo agora é acionada contra quem chama presidente de ‘genocida’ e diz que ele ‘não vale um pequi roído’

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FOTO: UESLEI MARCELINO/REUTERS – 18.MAR.2021

Faixa usada por manifestantes em protesto contra Jair Bolsonaro, em Brasília

Faixa usada por manifestantes em protesto contra Jair Bolsonaro, em Brasília

Cinco manifestantes detidos em Brasília após exibirem na frente do Palácio do Planalto uma faixa chamando Jair Bolsonaro de “genocida” e associando sua figura a uma suástica nazista. Um youtuber intimado a depor no Rio após também usar a palavra “genocida”. Um jovem preso em Uberlândia por um tuíte visto como ameaça ao presidente. Um sociólogo investigado a pedido do governo por causa de um outdoor que diz que o chefe do Executivo federal não vale um “pequi roído”.

Esses são alguns fatos recentes envolvendo opositores de Bolsonaro. Opositores que viraram alvo da polícia a partir de suspeitas de terem violado a Lei de Segurança Nacional, uma legislação remanescente da ditadura militar que vem sendo usada de forma cada vez mais frequente no Brasil: o número de investigações abertas com base nessa legislação bateu recordes sob o atual governo.

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