O futuro de Augusto Aras, preterido pela 2ª vez ao Supremo
Isabela Cruz
18 de julho de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h14)No fim de um mandato marcado pela blindagem de Bolsonaro, procurador-geral da República pode ser premiado em setembro com uma recondução ao cargo
Augusto Aras, na cerimônia de sua posse como procurador-geral da República
Com a indicação de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal, oficializada em 13 de julho, o presidente Jair Bolsonaro cumpriu a sua promessa de apontar um nome evangélico para o tribunal. A escolha pelo atual advogado-geral da União também marcou a segunda vez em que o procurador-geral da República, Augusto Aras, foi preterido para ocupar uma vaga na mais alta corte do país, apesar de seu alinhamento com o presidente.
Apontado por acadêmicos, parlamentares e procuradores como omisso na função de fiscalizar o presidente, Aras tem agora a possibilidade de ser reconduzido por Bolsonaro ao cargo de chefe do Ministério Público da União. Em 2020, o procurador-geral também aparecia entre os cotados pelo presidente para o Supremo, mas foi preterido pelo desembargador Kassio Nunes Marques , apoiado por parlamentares do grupo que dá sustentação política ao governo no Congresso, o centrão.
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