As novas suspeitas do caso Covaxin. E o avanço sobre sigilos
Fernanda Boldrin
20 de agosto de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h18)Em depoimento à CPI da Covid, dono da Precisa silenciou diante da maioria das perguntas. Enquanto isso, senadores avançam no caso e destacam que as oitivas não são o único meio de obter informação
Francisco Maximiano presta depoimento à CPI da Covid, em Brasília
A CPI da Covid ouviu na quinta-feira (19) Francisco Emerson Maximiano, dono da Precisa Medicamentos. A farmacêutica intermediou as negociações suspeitas da vacina indiana Covaxin com o governo de Jair Bolsonaro. Os senadores investigam indícios de desvios nesse caso, que é apontado como um dos mais graves para o governo.
A oitiva de Maximiano, que foi adiada quatro vezes, era aguardada para trazer esclarecimentos sobre diversos pontos. Mas ele evitou responder a maior parte das perguntas, usando um habeas corpus que lhe permitiu ficar em silêncio sobre temas que pudessem incriminá-lo. Os senadores então disseram que o silêncio de Maximiano “ falou alto ” e reforçaram que pretendem avançar em novas suspeitas envolvendo o caso.
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