O papel dos bancos públicos no adiamento do manifesto da Fiesp
Marcelo Roubicek
30 de agosto de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h20)Caixa e Banco do Brasil ameaçaram deixar Febraban após associação aderir a documento de entidades pedindo pacificação institucional. Ao ‘Nexo’, especialistas contestam grau de alinhamento a Bolsonaro
Pedro Guimarães, presidente da Caixa, em evento em Brasília
A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil ameaçaram no sábado (28) deixar a Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O movimento, que foi revelado primeiro pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, ocorreu após a entidade de bancos aceitar assinar um manifesto da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) em defesa da harmonia entre os Poderes no Brasil.
Diretores da Caixa e do Banco do Brasil entenderam que o manifesto – cuja publicação foi adiada pela Fiesp após intervenção de Arthur Lira (PP), presidente da Câmara dos Deputados – representa um posicionamento político contra o governo de Jair Bolsonaro. O rompimento com a Febraban foi avalizado por Bolsonaro e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
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