Os atos de 7 de setembro entre mobilizações e contenções
Estêvão Bertoni
02 de setembro de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h20)Enquanto bolsonaristas buscam emplacar discurso da ‘liberdade de expressão’, Supremo, governadores e Ministério Público nos estados agem para frear radicalização e evitar confusão com PMs
Apoiadores de Bolsonaro em roupas militares participam de protesto pró-governo na avenida Paulista, em São Paulo
Os atos marcados por apoiadores de Jair Bolsonaro para 7 de setembro, Dia da Independência, contam pela primeira vez com o apoio escancarado de setores das polícias militares . O fato desperta preocupação diante do flerte presidencial com a ruptura institucional e dos riscos de violência nas ruas .
Enquanto o Judiciário age para frear as ameaças antidemocráticas de Bolsonaro e minar setores radicalizados do bolsonarismo com prisões e operações, governadores e Ministério Público atuam para frear o ímpeto das PMs, subordinadas aos governos estaduais. Do lado dos manifestantes, o novo discurso é de que não há golpismo nos atos, e sim uma disposição de defender a “liberdade” .
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