Como a trajetória do Auxílio Brasil expõe imperícias de gestão
Marcelo Roubicek
20 de outubro de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h28)Benefício de R$ 400 é anunciado, mas fonte de financiamento não é definida. Especialistas em políticas públicas criticam falta de planejamento e ausência de articulação do governo de Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro (à esq.) e Paulo Guedes (à dir.) em evento em Brasília
O governo anunciou na quarta-feira (20) que o Auxílio Brasil terá parcelas médias de R$ 400 , mas ainda não definiu a fonte dos recursos que serão usados no programa. O anúncio veio um dia após o mercado reagir mal à notícia de que o presidente Jair Bolsonaro quer bancar parte do benefício por fora do teto de gastos – regra que limita as despesas da União a um nível pré-determinado. Após o anúncio, oministro da Economia, Paulo Guedes, falou da necessidade de uma “licença para gastar” fora do teto de gastos.
As negociações para criar um programa que substitua o Bolsa Família e suceda o auxílio emergencial adotado na pandemia de covid-19 duram desde ao menos junho de 2020 . São 16 meses desde o primeiro anúncio, sem que a política tenha saído do papel. Bolsonaro aposta na ampliação de benefícios sociais para se reeleger em 2022.
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