Expresso

Como Bolsonaro adapta o Auxílio Brasil à lógica meritocrática

Isabela Cruz

06 de novembro de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h31)

Projeto que substitui o Bolsa Família destaca critérios de desempenho para beneficiários, tornando-o mais palatável para base refratária a programas sociais. Especialistas apontam distorções na iniciativa 

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FOTO: ADRIANO MACHADO/REUTERS – 05.SET.2018

Bolsonaro, de camisa branca, no meio da multidão

Jair Bolsonaro, então candidato à Presidência, na cidade de Taguatinga, região administrativa do DF

O programa Auxílio Brasil é a aposta do presidente Jair Bolsonaro para substituir em novembro de 2021 o Bolsa Família, encerrado após 18 anos. Entre muitas diferenças , o benefício criado pelo governo dá ênfase a critérios que vão de bom desempenho em competições escolares à recolocação no mercado de trabalho.

Críticos do Bolsa Família enquanto eram oposição, Bolsonaro e seus aliados usam esses fatores para argumentar que o novo programa de transferência de renda do governo federal é diferente do anterior, por garantir o que ficou conhecido no debate público como meritocracia, ou o ganho pelo mérito individual. Mas economistas, sociólogos e outros estudiosos de mecanismos de distribuição de renda apontam problemas nessa lógica.

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