Qual o quadro do garimpo ilegal no rio Madeira e na Amazônia
Mariana Vick
26 de novembro de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h33)Balsas que passaram semanas atracadas no local dispersaram após autoridades anunciarem operação para conter atividade. Extração irregular de minério tem crescido com queda na fiscalização, e ameaçado em especial terras indígenas
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Centenas de balsas de garimpo no rio Madeira, em Autazes (AM)
Centenas de balsas de garimpo ilegal passaram semanas instaladas num trecho do rio Madeira, na cidade de Autazes (AM), a 113 km de Manaus, após surgir a informação de que havia ouro na região, onde a extração do minério é proibida. As embarcações dispersaram na sexta-feira (26) após o anúncio de que a Polícia Federal e as Forças Armadas preparavam uma operação para conter o garimpo no local. A ação teve início neste sábado (27).
A reação das autoridades só começou a tomar forma após imagens de fileiras de embarcações repercutirem na imprensa nacional. O garimpo tem impactos ambientais, sociais e para a saúde pública negativos na Amazônia. Esses grupos, porém, têm conquistado cada vez mais poder na região graças à falta de fiscalização e ao apoio aberto de políticos como o presidente Jair Bolsonaro.
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