Um raio-x das condições do trabalho por aplicativo no Brasil
Cesar Gaglioni
17 de março de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h25)Relatório nacional da iniciativa Fairwork destrinchou aspectos trabalhistas dos seis principais apps de entrega e transporte do país. De 0 a 10, a maior pontuação foi 2 – e só duas plataformas alcançaram a nota
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Aplicativos de entrega e de transporte não estão oferecendo condições justas de trabalho a seus entregadores e motoristas no Brasil. Esse é o diagnóstico do relatório Fairwork Brasil , cuja primeira edição foi publicada nesta quinta-feira (17). A iniciativa contou com a participação de pesquisadores brasileiros e foi encabeçada pelo Instituto de Internet da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e pelo Centro de Ciências Sociais WZB, em Berlim, na Alemanha.
O Fairwork Brasil avaliou cinco quesitos trabalhistas das seis principais plataformas que operam no país: iFood, 99, Rappi, Get Ninjas (que agrega profissionais de serviços gerais), Uber e Uber Eats – essa última parou de operar delivery de restaurantes no início de março, após a realização da pesquisa. Cada plataforma recebeu uma nota de 0 a 10. A maior pontuação foi 2, obtida por iFood e 99, um cenário diferente do visto em pesquisas realizadas na África, Europa e Ásia.
Neste texto, o Nexo apresenta os principais resultados do relatório, explica como ele foi feito, detalha quais mudanças podem ser implementadas para melhorar o cenário e traz relatos de trabalhadores que atuam por meio de aplicativos.
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