‘Nexo’ participa de exposição sobre o futuro das profissões
Da Redação
20 de janeiro de 2023(atualizado 28/12/2023 às 21h24)Mostra do Sesi em Brasília conta com gráficos publicados pelo jornal para pintar quadro sobre as mudanças nas relações de trabalho
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Espaço Sesi Lab em Brasília
O Nexo está participando de uma exposição sobre o futuro das profissões em parceria com o Sesi (Serviço Social da Indústria) em Brasília. A mostra acontece no espaço Sesi Lab , inaugurado em novembro de 2022, no edifício Touring Club, projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
A exposição temporária, que vai até novembro de 2023, aborda o desenvolvimento no mercado de trabalho a partir de estimativa feita pelo Instituto do Futuro dos EUA que diz que 85% das profissões que vão existir em 2030 ainda não foram criadas.
O Nexo participa da exposição a partir de gráficos que já foram publicados pelo jornal e que agora foram transportados para o espaço físico, como um sobre o perfil das trabalhadoras domésticas no Brasil.
Criança interagindo com gráfico do ‘Nexo’ no espaço Sesi Lab, em Brasília
“Com expografia de Daniela Thomas e Felipe Tassara e um time interdisciplinar de curadores, a mostra tem uma proposta não cronológica, que interconecta passado, presente e futuro e retoma aspectos da história recente para compreender o contexto e os problemas atuais, além de apontar as oportunidades de hoje, que continuarão a aparecer nos próximos anos”, diz a descrição da exposição.
A mostra é totalmente interativa, e o visitante vai passando por espaços que mostram passado, presente e futuro das relações de trabalho no Brasil e no mundo.
Além da exposição temporária, o espaço Sesi Lab tem exposições de longa duração. A atual é a “Galeria Fenômenos do Mundo”, que aborda as relações entre fenômenos físicos, biológicos e culturais ao redor do planeta.
Os ingressos custam entre R$ 10 e R$ 20 e são gratuitos para crianças de até 10 anos, alunos e professores da rede Sesi e Senai, professores da rede pública, associados do Icom (Conselho Internacional de Museus) e pessoas com deficiência. O Sesi Lab fica no Bloco A do Setor Cultural Sul de Brasília.
O espaço Sesi Lab fica no icônico edifício Touring Club de Brasília. Projetado por Oscar Niemeyer na época da construção da capital federal, ele já foi clube automotivo, posto de gasolina e rodoviária antes de cair no abandono.
A recuperação e restauração do edifício foi liderada pelo arquiteto mineiro Gustavo Penna, integrante do conselho curador da Fundação Oscar Niemeyer.
O projeto arquitetônico e de requalificação da área externa foram aprovados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e pelo Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal.
“Nós aqui fizemos uma transformação, uma ressignificação do prédio, que tinha a presença física na cidade, mas nunca teve a função que poderia ter tido ao longo da história, de articulação cultural. O que mais me animou em trabalhar no projeto foi dar a esse prédio um valor imaterial a um lugar tão simbólico”, afirma Penna.
Além do edifício em si, o espaço Sesi Lab transformou os espaços públicos ao redor dele, como um túnel entre a praça Zumbi dos Palmares e o prédio. O acesso subterrâneo será usado para chegar ao Touring Club, mas também oferecerá atividades culturais, como sessões de cinema.
O futuro das profissões, tema da exposição, é um dos eixos centrais do debate público contemporâneo que relaciona tecnologia e sociedade.
Desde os anos 2000, com a popularização da internet, as dinâmicas de trabalho têm mudado constantemente e devem continuar nesse ritmo com o advento de novas tecnologias como inteligências artificiais e robôs autônomos.
De acordo com um estudo publicado em junho de 2019 pela consultoria Oxford Economics, cerca de 20 milhões de trabalhadores da indústria poderão ter o emprego substituído por robôs globalmente até 2030 .
Um estudo aponta que cerca de 20 milhões de empregos da indústria manufatureira serão substituídos por robôs até 2030
A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que reúne os países com os maiores PIBs do mundo, fez um estudo para entender o impacto da automação globalmente.
De acordo com o artigo , trabalhadores com menor renda e educação, nos mais diversos setores, serão aqueles que mais serão afetados pelas substituições. A OCDE sugere que as políticas públicas dos países deveriam pensar em como reduzir a desigualdade decorrente desse fenômeno, em vez de temerem uma ameaça abstrata de desemprego generalizado.
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