Como resolver o nó das matérias optativas do novo ensino médio
Isadora Rupp
24 de março de 2024(atualizado 24/03/2024 às 11h53)Texto aprovado na Câmara dos Deputados reduz carga horária dos chamados itinerários formativos. Oficinas foram alvo de críticas de estudantes e pais pelos temas inusitados
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Após suspensão, meses de debate e protestos, a Câmara dos Deputados aprovou, na quarta-feira (20), o projeto de lei do governo federal que reestrutura o novo ensino médio. O texto precisa passar pelo Senado antes de ir à sanção.
A reforma educacional foi aprovada em 2017 e começou a ser implementada em 2020, com muitas restrições devido à pandemia de covid-19. As mudanças se aceleraram a partir de 2023, primeiro ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. E com elas vieram muitas contestações de estudantes e professores, que levaram o governo a suspender o novo ensino médio naquele ano. A retomada só deve ocorrer após o Congresso aprovar a reestruturação proposta pelo governo.
O projeto aprovado agora em 2024 aumenta a carga horária da formação geral básica (com disciplinas obrigatórias, como português e matemática) e reduz os itinerários formativos (matérias optativas), alvos de críticas de alunos e pais que consideraram os temas das oficinas aleatórios.
Neste texto, o Nexo explica qual é a proposta dos itinerários formativos e de que forma as redes de ensino e as escolas podem se preparar para evitar conteúdos que não interessam aos jovens.
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