Os desafios de adaptar ‘Grande Sertão: Veredas’ nas telas

Lucas Zacari e Ludmilla Rios

05 de junho de 2024(atualizado 05/06/2024 às 20h37)

Obra de Guimarães Rosa passa por releitura pela terceira vez. Filme de 2024 é uma versão futurista e urbana da trama do livro

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FOTO: Acervo/Globo Filmes Cena de 'Grande Sertão', de 2024. Uma mulher e um homem estão com os braços estendidos para a frente, com um revolver na mão de cada um. A mulher usa cabelo descolorido e curto, enquanto o homem tem cabelo preto

Cena de ‘Grande Sertão’, de 2024

“Grande Sertão” estreia nesta quinta-feira (06) nos cinemas brasileiros. Dirigido por Guel Arraes – responsável por “O auto da Compadecida” e “Lisbela e o prisioneiro” –, a trama acompanha o conflito entre policiais e bandidos em um complexo de favelas nomeado de forma homônima. A releitura da obra de Guimarães Rosa se passa em um futuro próximo e em cenário urbano.

O filme de 2024 é a terceira adaptação de “Grande Sertão: Veredas” para o audiovisual. Antes disso, o livro de Rosa recebeu uma versão para o cinema em 1965, dos irmãos Geraldo Santos Pereira e Renato Santos Pereira, e para a televisão em 1985, com a minissérie da TV Globo dirigida por Walter Avancini.

Neste texto, o Nexo apresenta as versões audiovisuais e explica como essas produções adaptaram a linguagem de Guimarães Rosa e a relação entre Riobaldo e Diadorim, protagonistas da obra.

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