O que economistas concluíram sobre o acesso ao aborto
Marcelo Roubicek
18 de junho de 2024(atualizado 19/06/2024 às 16h20)Estudos estimam efeitos do direito à interrupção voluntária da gravidez sobre indicadores como nível de educação, trajetória profissional e condições financeiras das mulheres
Manifestante pró-direito de aborto escreve em parede em Nova York, nos EUA
O tema do aborto mobiliza discussões em diferentes âmbitos: de saúde, de direitos humanos, na área jurídica, de moralidade, de religião, de política e outros. Para além desses aspectos, há diversos estudos que buscam entender os impactos econômicos de restringir ou ampliar o direito ao aborto.
O Congresso Nacional brasileiro discute em 2024 a proposta do deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e de outros 31 deputados e deputadas — a maioria homens integrantes do PL — que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio simples, inclusive nos três casos em que o procedimento é legal no país: gravidez resultante de estupro, quando a gestação traz risco à vida da mulher ou quando o feto é anencéfalo.
Na prática, a proposta busca dificultar ainda mais o aborto no Brasil — um país com uma das legislações mais restritivas do mundo. Neste texto, o Nexo reúne alguns dos estudos que tentam entender os efeitos econômicos de limitar a legislação sobre a interrupção da gravidez.
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