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Governo discute plano de novo Bolsa Família com Lira e Pacheco

Da Redação

02 de agosto de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h16)

Chamado por enquanto de ‘Auxílio Brasil’, novo benefício pode ter parcelas de até R$ 400, mas falta definir origem do dinheiro

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FOTO: FOTO: TONY WINSTON/AGÊNCIA BRASÍLIA – 14.NOV.2018imagem aproximada de mão a preencher ficha relativa ao programa bolsa família. a pessoa também segura, na outra mão, a carteirinha de onde copia os dados.

O governo do presidente Jair Bolsonaro apresentou na segunda-feira (2) a líderes do Congresso as bases de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) com objetivo de criar um novo programa social para substituir o Bolsa Família. Chamado por enquanto de “Auxílio Brasil”, o novo benefício pode ter parcelas de até R$ 400 , de acordo com o portal G1. Atualmente, o valor máximo do Bolsa Família é de R$ 192, e pagamento médio de R$ 188.

O texto da PEC para turbinar o programa social criado nos governos petistas não menciona a nova quantia, apenas os parâmetros para incluir o benefício remodelado na Constituição. A ala do governo que articula a proposta com o comando do Congresso acredita que é possível encontrar espaço no orçamento para pagá-lo a partir da aprovação de outra PEC, esta permitindo o parcelamento de precatórios (valores devidos pela União a pessoas físicas e jurídicas).

As duas propostas foram discutidas nesta segunda (2) pelos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Flavia Arruda (Secretaria de Governo) com os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que receberam minutas dos textos a serem enviados ao Congresso.

A expectativa de Bolsonaro é definir o valor “Auxílio Brasil” até a sexta-feira (6). No entanto, não há consenso se a PEC do novo programa deve indicar os precatórios como origem do reajuste previsto.

O governo Bolsonaro já tentou antes mudar o Bolsa Família e chegou a articular a criação de outros programas para substituí-lo. Já houve oRenda Cidadã, já houve o “ Renda Brasil ”, mas nenhuma iniciativa prosperou. Com taxas de rejeição em alta e desempenho ruim em recentes pesquisas para a eleição de 2022, o presidente aposta na medida para melhorar sua popularidade ainda no segundo semestre de 2021. Em outubro, acaba o auxílio emergencial, benefício pago a trabalhadores informais de baixa renda por causa dos impactos da pandemia.

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