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Bolsonaro volta a atacar Barroso após abertura de inquérito

03 de agosto de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h16)

A apoiadores, presidente disse nesta terça-feira (3) que a ‘briga’ dele é com o presidente do TSE

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FOTO: UESLEI MARCELINO/REUTERS – 10.MAR.2021

No primeiro plano, há uma grade. A imagem, tirada de baixo, mostra Bolsonaro no segundo plano, com apenas a cabeça sobre a grade

Jair Bolsonaro em frente ao Palácio da Alvorada

Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a atacar o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o ministro Luís Roberto Barroso, nesta terça-feira (3). A apoiadores que se concentram no Palácio do Planalto, Bolsonaro disse que o ministro não era confiável e que ele não admitirá eleições que não sejam transparentes, em uma alusão à volta do voto impresso, uma bandeira de Bolsonaro.

Além dos ataques ao ministro, Bolsonaro ainda convocou a população para o que chamou de um “recado final” em defesa da mudança do sistema de votação para incluir o voto impresso em 2022. Seria um protesto na Avenida Paulista, em São Paulo, do qual ele participaria. Também voltou a falar de armamento e da liberação da compra de armas para que opovo do bem possa se defender de ditaduras.

“O ministro Barroso presta desserviço à nação brasileira, cooptando agora gente de dentro do Supremo, né, querendo trazer para si, ou de dentro do TSE, como se fosse uma briga minha contra o TSE ou contra o STF. Não é. É contra ministro do Supremo que é também presidente do TSE querendo impor a sua vontade”

Jair Bolsonaro

presidente em fala a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada nesta terça-feira (3)

A nova agressão ao ministro e ao Tribunal vem poucas horas depois da dura reação do TSE sobre os ataques constantes do presidente ao sistema eleitoral eletrônico vigente no Brasil. Na noite de segunda-feira (2), a corte aprovou abertura de inquérito administrativo para apurar os ataques de Jair Bolsonaro ao sistema eleitoral. Essa medida, dependendo do andamento da investigação, pode tornar o atual presidente inelegível para 2022.

Os ministros da corte também pediram para que o Supremo Tribunal Federal inclua o presidente da República nas investigações do inquérito criminal das fake news por falar em “fraudes” nas eleições brasileiras sem apresentar nenhuma prova, aprovado por unanimidade.Antes das decisões do TSE e do STF na noite de segunda (2), o dia foi marcado por uma defesa contundente por parte da Justiça das urnas eletrônicas. Uma nota pública foi assinada por todos os ex-presidentes do TSE desde 1988, além de nove dos dez ministros que integram o Supremo.

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