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Rio de Janeiro registra aumento de casos da variante delta

Da Redação

04 de agosto de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h16)

Amostras colhidas na capital e no restante do estado apontam para maior circulação da cepa, que é mais transmissível

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FOTO: RICARDO MORAES/REUTERS – 29.ABR.2020

Moça em destaque recosta sobre braço descansando os olhos. Outros deitam encostados no vidro do ônibus

Passageiros viajam em pé em ônibus lotado no Rio de Janeiro

Um estudo da secretaria estadual de Saúde do Rio de Janeiro identificou que a variante delta do coronavírus respondeu por 45% das amostras analisadas na capital fluminense entre junho e julho. A informação foi divulgada na terça-feira (3) pelo secretário municipal da Saúde do Rio, Daniel Soranz.

Os resultados a nível estadual, que partem de 368 amostras, também indicam um crescimento da circulação da variante delta, segundo a pasta da Saúde fluminense. Considerando todos os municípios – além da capital –, a nova variante representa 26,1% dos casos no estado, contra 16,6% na análise feita duas semanas antes, com amostras colhidas apenas em junho.

Embora afirme que a amostra não é representativa estatisticamente – ou seja, pode não retratar com precisão os quadros de contágio na capital e no estado –, a secretaria estadual de Saúde do Rio reconhece que “a variante Delta está em circulação no estado do Rio de Janeiro, com tendência de aumento e conversão para se tornar a mais frequente”.

O aumento da circulação da cepa delta na capital fluminense ocorre em meio aos planos de reabertura pelo poder público local. Frente ao avanço da vacinação no Rio, o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD), anunciou em 29 de julho planos para quatro dias de festa em setembro para “celebrar a vida e o fim da pandemia”. Os planos incluem eventos culturais em diferentes locais da cidade e liberação de público em jogos de futebol e shows. Na segunda-feira (2), Paes disse que as medidas de reabertura podem ser revistas em caso de aumento do contágio.

Um estudo de julho feito por pesquisadores ligados à OMS e ao Imperial College, de Londres, mostrou que a delta é 97% mais transmissível do que o coronavírus original, identificado na China. Estudos mostram que a variante se replica de forma mais rápida nos infectados, gerando maior carga viral (quantidade de vírus presente no organismo), o que a torna mais transmissível. Apesar de terem sido desenvolvidas a partir do vírus original, as vacinas continuam sendo eficazes contra as variantes – incluindo a delta. Algumas pesquisas, porém, têm demonstrado que a proteção é mais baixa .

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