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EUA dizem que ataque russo à Ucrânia pode ocorrer em até dois dias

Da Redação

11 de fevereiro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h20)

Países como Reino Unido, Japão, Coreia do Sul e Holanda seguiram os americanos e pediram para seus cidadãos deixarem o território ucraniano

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FOTO: PRESS SERVICE OF THE JOINT FORCES OPERATION/VIA REUTERS – 27.01.2022

Bateria de canhões posicionada num descampado coberto de neve na Ucrânia. Os canhões apontam para cima, num dia nublado, operados por um grupo de militares

Tropas ucranianas posicionam artilharia em Kherson, perto da fronteira com a Crimeia

O governo americano afirmou nesta sexta-feira (11) que considera possível uma invasão da Rússia à Ucrânia neste final de semana ou pelo menos antes do fim das Olimpíadas de Inverno de Pequim, que terminam no dia 20. O ataque pode começar de forma aérea, com um rápido avanço terrestre sobre a capital, Kiev, uma vez que o acúmulo de tropas, veículos e aviões de guerra russos na fronteira, em Belarus e na Crimeia se intensificou nesta semana.

Com isso, além dos Estados Unidos, Reino Unido, Japão, Coreia do Sul, Holanda , Letônia e Noruega pediram que seus cidadãos deixem o território ucraniano. O presidente dos EUA, Joe Biden, já afirmou que não enviará tropas ao país para resgatar cidadãos americanos no caso de guerra.

Biden deve conversar com o presidente russo, Vladimir Putin, neste sábado (12) , segundo informações da agência de notícias RIA, citando o porta-voz do Kremlin. Funcionários do governo americano ouvidos em sigilo pela PBS, TV pública dos EUA, revelaram que a Inteligência americana acredita que Putin já teria comunicado os planos de invasão aos oficiais militares russos.

Moscou nega planejar invadir a Ucrânia, mas afirma que pode tomar ações “técnico-militares”, sem especificar a que se refere, caso os membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), a aliança militar ocidental, não se comprometam a se afastar da Ucrânia, de grande interesse geopolítico para a Rússia.

Biden passou esta sexta (11) conversando por telefone com líderes de diversos países da Otan e com os chefes da organização e da União Europeia. Informações de bastidor da agência Reuters também dão conta de que o governo americano deve enviar 3.000 soldados para a Polônia nos próximos dias para tentar ajudar a tranquilizar os aliados da Otan.

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