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Temporal deixa dezenas de mortos em Petrópolis, no Rio

Da Redação

16 de fevereiro de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h21)

Defesa Civil do estado contabiliza pelo menos 94 vítimas. Cidade da serra fluminense decreta estado de calamidade pública após deslizamentos e inundações que causaram destruição e cenas impressionantes

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FOTO: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS – 16.FEV.2022

Temporal inunda ruas na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro

Temporal inunda ruas na cidade de Petrópolis, no Rio de Janeiro

Um forte temporal nesta terça-feira (15) deixou pelo menos 94 mortos em Petrópolis, na serra do Rio de Janeiro. O número foi atualizado pela Defesa Civil do estado após corpos virem à tona depois que o nível de um rio no centro da cidade baixou e em meio a resgates em pontos de deslizamento na cidade. O número de desaparecidos é incerto.

As cenas de destruição foram captadas em vídeos e fotos. Carros foram foram arrastados por correntezas, casas foram destruídas pela terra, barreiras desabaram e ruas foram tomadas pelas águas. O volume de precipitação foi de 260 mm em seis horas, mais do que o previsto para o mês inteiro na cidade, que já vinha sofrendo há dias com chuvas.

Pelo menos 189 pontos de deslizamento foram identificados desde que alertas começaram a ser emitidos pela Defesa Civil a partir das 18h50 de terça. Mais de 180 militares foram destacados para atender a população. A Prefeitura de Petrópolis declarou estado de calamidade pública, e o governador do Rio, Cláudio Castro, está na cidade.

Nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro prestou solidariedade às famílias das vítimas e afirmou estar em contato com os ministros do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, e da Economia, Paulo Guedes, além do governador do Rio Cláudio Castro. Ele disse que determinou ações imediatas do governo federal para socorrer a cidade. Bolsonaro está em Moscou, onde se encontra nesta quarta-feira (16) com o presidente russo Vladimir Putin.

A região foi palco de uma das maiores tragédias da história recente do país. Em 2011, fortes chuvas deixaram mais de 900 mortos na serra fluminense, afetando sobretudo Nova Friburgo e Teresópolis. Petrópolis também sofreu muito com o desastre na época, registrando 71 vítimas.

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