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Petrobras tem lucro recorde. Bolsonaro chama de ‘estupro’

Da Redação

06 de maio de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h29)

Petroleira lucra R$ 44,5 bilhões no 1º trimestre, o maior da história para uma companhia de capital aberto nos primeiros três meses do ano. Presidente atribui resultado a política de preços de combustíveis e diz que empresa ‘não pode quebrar o Brasil’

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FOTO: SERGIO MORAES/REUTERS – 16.OUT.2019

Logo da Petrobras na fachada de prédio

Fachada da sede da Petrobras no Rio de Janeiro

A Petrobras informou nesta quinta-feira (5) ter registrado lucro líquido de R$ 44,561 bilhões. O resultado é 3.718% maior que o do mesmo período do ano passado e é o terceiro maior dado trimestral já alcançado por uma empresa de capital aberto no Brasil. É, também o maior lucro já divulgado por uma companhia do tipo nos primeiros três meses do ano, segundo um levantamento divulgado pelo portal G1 .

O desempenho da empresa no primeiro trimestre de 2022 foi impulsionado pela alta no preço do petróleo – fruto, em grande medida, dos reflexos da guerra na Ucrânia –, pela valorização do real face ao dólar, pelo aumento de produtividade e pela redução de encargos da empresa com pagamento de dívida.

O presidente Jair Bolsonaro classificou o lucro da empresa comoum estupro e um crime. Ele afirmou ainda que a Petrobras não pode quebrar o Brasil com sua política de preços. A fala foi feita nesta quinta-feira (5), na tradicional transmissão semanal (live) que o presidente brasileiro faz em suas contas nas redes sociais.

No Brasil, o preço da gasolina, do diesel e do gás de cozinha vem subindo desde meados de 2020. Desde 2016, a política de preços da Petrobras consiste em acompanhar os movimentos do mercado internacional de petróleo.

No início de 2021, Bolsonaro demitiu o então presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, em reação aos seguidos aumentos de preços dos combustíveis. O sucessor indicado por Bolsonaro foi o general da reserva Joaquim Silva e Luna. Em abril, o militar foi retirado do cargo pelo presidente da República, que, no lugar dele, indicou o atual presidente, José Mauro Ferreira Coelho.

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