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Petrobras aumenta em 8,9% preço do litro do diesel

Da Redação 

09 de maio de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h29)

Após dois meses sem reajuste, valor médio cobrado de distribuidoras vai passar de R$ 4,51 para R$ 4,91. Gasolina e gás de cozinha não têm alteração

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FOTO: PAULO WHITAKER/REUTERS – 14.FEV.2022

Tanques com logo da Petrobras

Tanques da Refinaria de Paulínia da Petrobras

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (9) que vai subir o preço do diesel vendido às distribuidoras, de R$ 4,51 para R$ 4,91 o litro, a partir de terça (10). O aumento, o primeiro em cerca de dois meses, é de 8,87%. Os preços da gasolina e do gás de cozinha se mantêm.

Esse é o primeiro reajuste da companhia sob a gestão de José Mauro Coelho , que assumiu a presidência da empresa em abril. Segundo avaliação da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) publicada na sexta (6), a cotação do diesel no Brasil já apresentava defasagem de 21% em média em relação aos preços internacionais, que subiram com a decisão da União Europeia de embargar o petróleo russo por causa da guerra na Ucrânia. A Petrobras segue atualmente a política de definir os preços do combustíveis acompanhando o valor da cotação do barril de petróleo no mercado internacional.

O último reajuste feito pela estatal no diesel ocorreu em 11 de março. A Petrobras afirma que o reajuste atual “segue outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda acompanhando os preços de mercado”.

47%

é o acúmulo da alta do diesel em 2022 nas refinarias da Petrobras, com o reajuste de 10 de maio, segundo o portal G1

Na composição do diesel comercializado nos postos, é obrigatória a mistura de 90% de diesel A com 10% de biodiesel. Assim, a parcela da Petrobras no preço pago pelo consumidor passará de R$ 4,06 para R$ 4,42 por litro, em média, segundo a estatal.

Dias antes do anúncio, a NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos) informou que novo aumento poderia obrigar concessionárias de ônibus em redes municipais de transportes a racionar o combustível e oferecer viagens apenas no horário de pico . Cidades como São Paulo, Curitiba e Brasília já oferecem subsídios para custear aumentos do combustível.

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