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Desemprego cai, mas ainda atinge 11,3 milhões de pessoas

Da Redação

31 de maio de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h31)

Taxa de desempregados está em 10,5%, a menor desde 2015. Apesar disso, rendimento do trabalhador está abaixo do registrado no mesmo período de 2021

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FOTO: MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

Pessoa assina uma carteira de trabalho

Pessoa assina uma carteira de trabalho

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 10,5% no trimestre encerrado em abril, atingindo cerca de 11,3 milhões de pessoas, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta terça-feira (31).

Houve uma queda de 0,6 ponto percentual na comparação com o trimestre imediatamente anterior, terminado em março com taxa de 11,1%, totalizando 11,9 milhões de desempregados. Além disso, a taxa de desemprego de 10,5% apontada pela Pnad Contínua é a menor em um trimestre finalizado em abril desde os 8,1% registrados em 2015.

O rendimento médio real do trabalhador, por outro lado, ficou em R$ 2.569,00, se estabilizando em relação aos R$ 2.566,00 do trimestre anterior e se mantendo abaixo dos R$ 2.790 registrados no mesmo período de 2021. “Embora tenha havido crescimento da formalidade, não foi observada expansão do rendimento médio real do emprego com carteira assinada no setor privado. Além disso, houve queda no rendimento do setor público”, disse a coordenadora de pesquisas por amostra de domicílios do IBGE, Adriana Beringuy.

O número de pessoas ocupadas (96,5 milhões) foi o maior da série histórica, que teve início em 2012. “Nesse trimestre, estamos diante da manutenção do processo de retração da taxa de desocupação, que vem ocorrendo desde o trimestre encerrado em julho de 2021, em função, principalmente, do avanço da população ocupada nos últimos trimestres”, explicou Beringuy.

Houve também uma leve queda na taxa de informalidade, que atingiu 40,1% frente aos 40,4% do trimestre terminado em março. O número de trabalhadores do setor privado sem carteira assinado, no entanto, é o maior da série histórica (12,5 milhões).

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