União Brasil anuncia senadora Soraya Thronicke à Presidência

Da Redação

02 de agosto de 2022(atualizado 28/12/2023 às 22h37)

Nome ganhou força no partido, dono da maior fatia do fundo eleitoral e com mais tempo de TV, após desistência de Bivar na disputa pelo Planalto. Composição completa da chapa ainda não foi definida

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FOTO: UNIÃO BRASIL/ DIVULGAÇÃO/02.08.2022

Diretório do União Brasil anuncia Soraya Thronicke como pré-candidata à Presidência

O União Brasil anunciou nesta terça-feira (2) a pré-candidatura da senadora Soraya Thronicke (MS) à Presidência da República. O anúncio já era esperado após a desistência, na semana passada do presidente da legenda, o deputado Luciano Bivar (PE), que deve disputar um novo mandato para a Câmara.Bivar desistiu da corrida presidencial após várias tentativas de articular um acordo para apoiar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ainda no primeiro turno.

O nome de Soraya ainda precisa ser confirmado em uma convenção nacional do partido, que por lei deve ocorrer até o dia 5 de agosto. A composição completa da chapa, no entanto, ainda não está definida. O partido vem conversando com líderes de outras siglas, numa articulação encabeçada pelo vice-presidente do União Brasil, Antônio de Rueda. “A ideia primordial agora é que possamos atrair outros partidos”, disse Soraya a jornalistas.

A pré-candidata sul-mato-grossense é senadora de primeiro mandato. Foi eleita em 2018, surfando na onda antipetista, e ainda tem mais quatro anos a cumprir no Senado. Advogada e empresária, foi eleita pelo PSL, então partido do presidente Jair Bolsonaro. Após o PSL se fundir ao Democratas, criando o União Brasil, parlamentares mais alinhados a Bolsonaro deixaram a legenda para se juntarem ao presidente no PL. A senadora, no entanto, preferiu continuar no partido, em um gesto que foi interpretado como de demonstração de fidelidade a Bivar.

O União Brasil é hoje o partido com a maior fatia do fundo eleitoral e mais tempo de TV. A sigla tem a terceira maior bancada na Câmara dos Deputados e o maior volume de recursos dos fundos eleitoral e partidário disponíveis para as eleições de 2022. Em 2018, o PSL lançou a candidatura de Bolsonaro para a Presidência, enquanto o DEM ficou neutro na disputa. Na época, Bivar era presidente do PSL, mas depois rompeu com Bolsonaro.