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Após demissões, governo nomeia 121 militares para GSI

Da Redação

30 de janeiro de 2023(atualizado 28/12/2023 às 17h15)

Substituições ocorrem em meio a crise de desconfiança desde 8 de janeiro. Gabinete de Segurança Institucional é responsável por segurança do presidente e do Palácio do Planalto

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FOTO: AMANDA PEROBELLI/REUTERS

Batalhão de Choque em frente ao Palácio do Planalto

Batalhão de Choque em frente ao Palácio do Planalto

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou nesta segunda-feira (30), em edição do Diário Oficial da União, 121 militares para o GSI (Gabinete de Segurança Institucional), após dispensar cerca de 80 funcionários membros das Forças Armadas desde a invasão às sedes dos Três Poderes em Brasília.

Um tenente da Aeronáutica foi nomeado para a Secretaria Extraordinária de Segurança Imediata do presidente da República, que faz parte de seu gabinete pessoal, enquanto outros dois militares foram dispensados. O GSI é um órgão que, entre outras atribuições, cuida da segurança pessoal do presidente da República, de seus familiares e dos prédios oficiais da Presidência. Atualmente, é chefiado pelo general Marcos Edson Gonçalves Dias.

As substituições ocorrem após o presidente Lula expressar desconfiança a militares diante de sinais de envolvimento de membros das Forças Armadas nos ataques bolsonaristas de 8 de janeiro. A declaração ampliou as tensões entre governo e militares.

O governo também trocou o secretário-executivo do GSI , número dois da pasta – foi exonerado o general Carlos José Russo Assumpção Penteado, considerado homem de confiança do ex-chefe do GSI no governo Jair Bolsonaro, o general da reserva Augusto Heleno. O general Ricardo José Nigri, que já foi oficial de gabinete do ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas, assumiu em seu lugar.

Houve também a troca no comando do Exército. Demitido, o general Júlio César Arruda deu lugar ao Tomás Miguel Ribeiro Paiva.

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