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Lula escolhe ministros do TSE que vão julgar caso de Bolsonaro

Da Redação

24 de maio de 2023(atualizado 28/12/2023 às 17h24)

Advogados André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques foram nomeados para integrar corte eleitoral. Decisão rejeita o nome de duas mulheres indicadas. Nova composição vai decidir sobre ação que pode deixar ex-presidente inelegível

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FOTO: MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

Edifício sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em Brasília

Edifício sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em Brasília

Os advogados André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques foram nomeados nesta quarta-feira (24) para o Tribunal Superior Eleitoral. A indicação foi anunciada pelo presidente da Corte, o ministro Alexandre de Moraes.

Marques assume a vaga que era de Sérgio Banhos e Tavares assume a de Carlos Horbach. O presidente Luís Inácio Lula da Silva escolheu os dois a partir de uma lista com quatro nomes aprovada pelo Supremo Tribunal Federal. Foram preteridas as duas mulheres que integravam as indicações, as advogadas Daniela Borges e Edilene Lobo.

“Eu quero agradecer ao presidente da República pela celeridade nesta nomeação para que possamos continuar a prestação de serviços na Justiça Eleitoral”

Alexandre de Moraes

presidente do Tribunal Superior Eleitoral no fim da sessão do Supremo nesta quarta (24)

Os novos ministros eram os preferidos de Moraes. Tavares tem a simpatia do presidente da corte eleitoral e já era ministro substituto. Já Marques é amigo de longa data de Moraes, que fez campanha por ele nos bastidores, como contou o jornal Valor Econômico.

Havia uma expectativa para as indicações de ministros do tribunal, pois a nova composição da corte será responsável por julgar um caso que pode tornar Jair Bolsonaro inelegível por oito anos. O portal UOL explicou que a pauta deve ser votada em breve.

Este é o processo mais avançado na Justiça Eleitoral com potencial de impedir o ex-presidente de disputar as próximas eleições, como registrou o Nexo . O TSE deve analisar se houve abuso de poder e uso indevido de meios de comunicação na reunião com embaixadores na qual o então presidente fez ataques à urna eletrônica.

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