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Finlândia terá 2º turno em primeira eleição após adesão à Otan

Da Redação

28 de janeiro de 2024(atualizado 29/01/2024 às 13h30)

Alexander Stubb e Pekka Haavisto irão disputar segunda fase do pleito presidencial em fevereiro. Cargo tem poderes limitados, mas ganhou importância após início da guerra na Ucrânia

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FOTO: Lehtikuva/Markku Ulander/Reutera - 28.jan.2024Pekka Haavisto e Alexander Stubb na eleição presidencial em Helsinque, na Finlândia

Pekka Haavisto e Alexander Stubb na eleição presidencial em Helsinque, na Finlândia

Alexander Stubb, do Partido da Coalizão Nacional, e Pekka Haavisto, do Partido Verde, foram os candidatos mais votados nas eleições presidenciais da Finlândia deste domingo (28) e vão disputar o segundo turno. 

É a primeira votação presidencial no país após a adesão da Finlândia à Otan, a aliança militar do Ocidente. A segunda fase do pleito será realizada em 11 de fevereiro. 

27,3% 

foi a porcentagem de votos que Alexander Stubb recebeu

25,8%

dos eleitores finlandeses votaram em Pekka Haavisto

Haavisto foi ministro das Relações Exteriores (2019-2023) e trabalhou como negociador de paz. O jornal britânico The Guardian reportou que, caso seja eleito, ele se tornará o primeiro presidente assumidamente gay do país. Stubb também liderou o Ministério das Relações Exteriores e foi primeiro-ministro finlândes entre 2014 e 2015. Ele se declara um conservador “moderado”.

O presidente da Finlândia tem poderes limitados, mas o cargo ganhou importância após o início da guerra na Ucrânia, já que o mandatário é o responsável pela política externa e de segurança do país. O eleito em fevereiro será o primeiro representante da nação nas reuniões da Otan e também vai atuar como comandante-chefe das Forças Armadas, como contou a agência de notícias Reuters.

Em abril de 2023, a Finlândia encerrou um período de décadas de não alinhamento militar e oficializou sua entrada na Otan, no contexto da invasão russa à Ucrânia. Vladimir Putin, presidente da Rússia, por sua vez, usa a expansão da aliança para o leste europeu como uma das justificativas para a guerra, como explicou o Nexo.

O governo finlandês fechou sua fronteira com a Rússia em dezembro em resposta ao alto número de russos que tentavam migrar para o país. Desde o início de agosto, mais de 700 solicitantes de asilo entraram na Finlândia sem vistos pela fronteira oriental, como mostrou o jornal O Globo, a partir de dados oficiais. As autoridades têm falado em “migração em massa orquestrada”, o que Putin nega.

O vencedor da eleição presidencial vai assumir o cargo em 1º de março e substituirá o popular Sauli Niinistö, que se aposenta após dois mandatos consecutivos de seis anos. Tanto Stubb quanto Haavisto apoiam a Ucrânia na guerra contra a Rússia e reivindicam medidas mais duras contra o país liderado por Vladimir Putin, segundo o jornal americano The New York Times.

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