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CGU manda Unifesp demitir ex-ministro da Educação

Da Redação

07 de fevereiro de 2024(atualizado 07/02/2024 às 19h05)

Abraham Weintraub é professor do campus de Osasco da universidade. Ele vem faltando desde novembro de 2022. Decisão também prevê proibição de ocupar cargos no governo federal por oito anos

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FOTO: Adriano Machado/Reuters - 3.out.2019O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, em cerimônia no Palácio do Planalto

O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, em cerimônia no Palácio do Planalto

A CGU (Controladoria-Geral da União) determinou a demissão de Abraham Weintraub da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo). A ordem foi publicada nesta quarta-feira (7) no Diário Oficial da União.

O ex-ministro da Educação do governo Bolsonaro é professor do curso de ciências contábeis no campus de Osasco desde 2014. Mas ele vem faltando ao trabalho pelo menos desde novembro de 2022.

R$ 4.020

era o salário de Weintraub por 40 horas semanais como professor da Unifesp

Segundo a decisão da CGU, Weintraub também fica proibido de ocupar cargos efetivos ou comissionados no governo federal por oito anos, conforme registrou o site G1.

Weintraub foi ministro da Educação por 14 meses entre 2019 e 2020. Sua gestão foi marcada por congelamento de verbas, ataques a universidades, xingamentos ao Supremo e reprodução do discurso da extrema direita, como lembrou a rede BBC Brasil.

Depois de ser demitido por Bolsonaro, Weintraub virou diretor do Banco Mundial, mudando-se para os EUA. Ele deveria voltar à Unifesp em outubro de 2022, mas solicitou férias, como relatou o jornal Folha de S.Paulo.

A partir de novembro de 2022, quando deveria enfim voltar ao trabalho, ele não apareceu mais. Continuou recebendo o salário até março de 2023. No mês seguinte, com a abertura de um procedimento para verificar sua situação na universidade, os pagamentos foram interrompidos, conforme explicou o jornal O Globo.

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