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Polícia desocupa prédio tomado por alunos em Columbia

Da Redação

30 de abril de 2024(atualizado 01/05/2024 às 11h29)

Universidade em Nova York é epicentro de manifestações pró-Palestina nos EUA. Dezenas de instituições registram atos

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FOTO: Caitlin Ochs/ REUTERS - 30.04.2024Um estudante vestido de preto com rosto coberto balança uma bandeira palestina no topo de um prédio antigo

Estudante balança bandeira palestina no topo do Hamilton Hall, prédio ocupado por alunos na Universidade de Columbia, Nova York, EUA

Policiais entraram na Universidade de Columbia na noite de terça-feira (30) e prenderam dezenas de estudantes que desde a madrugada anterior ocupavam um prédio da instituição em protesto contra a guerra na Faixa de Gaza. 

Antes a reitoria fechou o campus e havia ameaçado os alunos de expulsão. Localizada em Nova York, Columbia é o epicentro de uma onda de manifestações pró-Palestina que se espalha por universidades americanas em abril de 2024. 

1.200 

estudantes foram detidos em protestos em universidades americanas até terça (30), segundo levantamento do jornal Washington Post

A onda de protestos estudantis ganhou força após a prisão de alunos que acampavam no campus da Universidade de Columbia, em 19 de abril. Foi a primeira vez que a universidade chamou a polícia contra estudantes desde 1968, nos atos contra a guerra no Vietnã, como contou um Expresso do Nexo. O Hamilton Hall, prédio que foi ocupado nesta terça (30), também foi tomado por estudantes naqueles protestos. 

Desde o início da repressão na universidade nova-iorquina, protestos similares se espalharam por universidades dos EUA e em outros países. Há manifestações em ao menos 50 instituições, segundo levantamento da rede catari Al Jazeera. 

Os estudantes pedem o fim da ofensiva israelense em Gaza, que já deixou mais de 34 mil mortos e é apoiada pelo governo americano. Os jovens também exigem que os fundos das universidades retirem investimentos em empresas israelenses e com ligações com a indústria militar. Esses fundos são geralmente mantidos por doações de ex-alunos — muitos dos quais são simpáticos a Israel, como destaca o colunista Guga Chacra num texto no jornal O Globo. 

Em várias outras universidades, reitores também chamaram a polícia para deter os estudantes que acampavam em seus campi. A rede americana CBS destaca que as administrações afirmam que os protestos têm episódios de antissemitismo que ameaçam alunos judeus, e que acampamentos e ocupações trazem riscos de segurança para as comunidades universitárias.

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