
Os cigarros eletrônicos são dispositivos que geralmente liberam um vapor produzido pelo aquecimento de um líquido ou de ervas, incluindo o próprio tabaco.
Eles também são conhecidos como vapes ou vaporizadores, além da sigla DEFs (dispositivos eletrônicos para
fumar). Foram apresentados como alternativa “saudável” pela indústria do cigarro, que investe pesado na
propaganda desses dispositivos.
Os dispositivos eletrônicos possuem menos produtos químicos tóxicos do que os cigarros convencionais, mas isso não quer dizer que eles sejam seguros ou saudáveis.
Riscos à saúde
Segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) e a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), alguns dos riscos de saúde causados pelos DEFs são a presença de:
!
Substâncias tóxicas e cancerígenas
além de outras cujo efeito ainda não é identificado
!
Solventes e aditivos
que podem causar EVALI (lesão pulmonar induzida pelo cigarro eletrônico, em inglês), que leva à fibrose pulmonar, pneumonia e insuficiência respiratória
!
Partículas ultrafinas
que podem causar doenças pulmonares
!
Nicotina
e outras substâncias que causam dependência rapidamente
O CDC não recomenda os dispositivos eletrônicos como tratamento para parar de fumar.
Tipos de dispositivos
O cigarro eletrônico é o dispositivo eletrônico para fumar mais conhecido, mas há outros tipos de DEFs.
Eles são classificados quanto ao modo de funcionamento e produção do vapor:
Cigarros eletrônicos
Também conhecidos como “vapers” ou “e-cigs”, liberam o vapor a partir do aquecimento do líquido que abastece o dispositivo. O líquido geralmente contém aditivos saborizantes, aromatizantes e nicotina
Primeira geração
Cigarlike
descartável
projetados para imitar a aparência do cigarro convencional
Segunda geração
Vape pen ou caneta
pré-carregado ou recarregáveis
podem conter nicotina, cannabis (THC, CBD), aromatizantes, solventes e outros
Terceira geração
Tank, tanque ou mod
recarregáveis
são modificáveis (mods) pelo usuário, permitindo personalizar as substâncias no dispositivo
Quarta geração
Pod ou pen-drive
pré-carregado ou recarregáveis
pode conter nicotina, THC, CBD com ou sem aromatizantes
Cigarros aquecidos
Também chamados de HNB (heat-not-burn), produzem o vapor a partir do aquecimento do bastão de tabaco em temperatura inferior à da combustão. O vapor possui nicotina e outros derivados do tabaco
Vaporizadores de ervas secas
A liberação do vapor ocorre com o aquecimento de ervas como a Cannabis sativa ou tabaco picado
Híbridos
Produzem o vapor tanto a partir do bastão de tabaco como das ervas secas
Perfil dos usuários de DEFs no Brasil
Segundo uma pesquisa do IBGE de 2019, 0,6% da população brasileira com mais de 15 anos utiliza regularmente cigarros eletrônicos.
Já a pesquisa Covitel, de 2022, aponta que 7,3% da população com mais de 18 anos já experimentou cigarros eletrônicos. O percentual é mais alto entre homens.
Uso de cigarro eletrônico no Brasil
Por sexo, em 2022
10,0%
7,5%
5,0%
Já usou no passado
2,5%
Usa diariamente
Usa menos que diariamente
0
Masculino
Feminino
O uso desses dispositivos é mais comum entre os mais jovens, atraídos pelos formatos modernos, saborizantes, facilidade de compra em relação aos cigarros tradicionais e propaganda de influenciadores digitais.
Segundo a mesma pesquisa de 2022, 1 em cada 5 pessoas na faixa de 18 a 24 anos já experimentou cigarros eletrônicos.
Uso de cigarro eletrônico no Brasil
Por faixa etária, em 2022
20%
Já usou no passado
Usa diariamente
15%
Usa menos que diariamente
10%
5%
0
Até 24
anos
25-34
35-44
45-54
55-64
+ de 64
anos
Entre os menores de 18 anos, o uso do cigarro eletrônico compromete o desenvolvimento cerebral. Especialistas apontam que o avanço dos DEFs está criando uma nova geração de fumantes no Brasil, após décadas de sucesso no combate ao fumo.
A situação dos DEFs no Brasil
O Brasil foi um dos primeiros países a proibir a comercialização, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos.
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe os DEFs
2009
A agência inclui os DEFs em sua agenda regulatória, promovendo audiências e pesquisas sobre o tema
2017
As restrições aos dispositivos são mantidas em nova decisão da Anvisa
2022
Fonte: CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ACT Promoção da Saúde, Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia).

Os cigarros eletrônicos são dispositivos que geralmente liberam um vapor produzido pelo aquecimento de um líquido ou de ervas, incluindo o próprio tabaco.
Eles também são conhecidos como
vapes ou vaporizadores, além da sigla
DEFs (dispositivos eletrônicos para
fumar). Foram apresentados como
alternativa “saudável” pela indústria do
cigarro, que investe pesado na
propaganda desses dispositivos.
Os dispositivos eletrônicos
possuem menos produtos químicos
tóxicos do que os cigarros
convencionais, mas isso não quer dizer
que eles sejam seguros ou saudáveis.
Riscos à saúde
Segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) e a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), alguns dos riscos de saúde causados pelos DEFs são a presença de:
!
Substâncias tóxicas e cancerígenas
além de outras cujo efeito ainda não é identificado
!
Solventes e aditivos
que podem causar EVALI (lesão pulmonar induzida pelo cigarro eletrônico, em inglês), que leva à fibrose pulmonar, pneumonia e insuficiência respiratória
!
Partículas ultrafinas
que podem causar doenças pulmonares
!
Nicotina
e outras substâncias que causam dependência rapidamente
O CDC não recomenda os dispositivos eletrônicos como tratamento para parar de fumar.
Tipos de dispositivos
O cigarro eletrônico é o dispositivo eletrônico para fumar mais conhecido, mas há outros tipos de DEFs.
Eles são classificados quanto ao modo de funcionamento e produção do vapor:
Cigarros eletrônicos
Também conhecidos como “vapers” ou “e-cigs”, liberam o vapor a partir do aquecimento do líquido que abastece o dispositivo. O líquido geralmente contém aditivos saborizantes, aromatizantes e nicotina
Primeira geração
Cigarlike
descartável
projetados para imitar a aparência do cigarro convencional
Segunda geração
Vape pen ou caneta
pré-carregado ou recarregáveis
podem conter nicotina, cannabis (THC, CBD), aromatizantes, solventes e outros
Terceira geração
Tank, tanque ou mod
recarregáveis
são modificáveis (mods) pelo usuário, permitindo personalizar as substâncias no dispositivo
Quarta geração
Pod ou pen-drive
pré-carregado ou recarregáveis
pode conter nicotina, THC, CBD com ou sem aromatizantes
Cigarros aquecidos
Também chamados de HNB (heat-not-burn), produzem o vapor a partir do aquecimento do bastão de tabaco em temperatura inferior à da combustão. O vapor possui nicotina e outros derivados do tabaco
Vaporizadores de ervas secas
A liberação do vapor ocorre com o aquecimento de ervas como a Cannabis sativa ou tabaco picado
Híbridos
Produzem o vapor tanto a partir do bastão de tabaco como das ervas secas
Perfil dos usuários
de DEFs no Brasil
Segundo uma pesquisa do IBGE de 2019, 0,6% da população brasileira com mais de 15 anos utiliza regularmente cigarros eletrônicos.
Já a pesquisa Covitel, de 2022, aponta que 7,3% da população com mais de 18 anos já experimentou cigarros eletrônicos. O percentual é mais alto entre homens.
Uso de cigarro eletrônico no Brasil
Por sexo, em 2022
10,0%
7,5%
5,0%
Já usou no passado
2,5%
Usa diariamente
Usa menos que diariamente
0
Masculino
Feminino
O uso desses dispositivos é mais comum entre os mais jovens, atraídos pelos formatos modernos, saborizantes, facilidade de compra em relação aos cigarros tradicionais e propaganda de influenciadores digitais.
Segundo a mesma pesquisa de 2022, 1 em cada 5 pessoas na faixa de 18 a 24 anos já experimentou cigarros eletrônicos.
Uso de cigarro eletrônico no Brasil
Por faixa etária, em 2022
20%
Já usou no passado
Usa diariamente
Usa menos que diariamente
15%
10%
5%
0
Até 24
anos
25-34
35-44
45-54
55-64
+ de 64
anos
Entre os menores de 18 anos, o uso do cigarro eletrônico compromete o desenvolvimento cerebral. Especialistas apontam que o avanço dos DEFs está criando uma nova geração de fumantes no Brasil, após décadas de sucesso no combate ao fumo.
A situação dos DEFs no Brasil
O Brasil foi um dos primeiros países a proibir a comercialização, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos.
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe os DEFs
2009
A agência inclui os DEFs em sua agenda regulatória, promovendo audiências e pesquisas sobre o tema
2017
As restrições aos dispositivos são mantidas em nova decisão da Anvisa
2022
Fonte: CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ACT Promoção da Saúde, Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia).

Os cigarros eletrônicos são dispositivos que geralmente liberam um vapor produzido pelo aquecimento de um líquido ou de ervas, incluindo o próprio tabaco.
Eles também são conhecidos como vapes ou vaporizadores, além da sigla DEFs (dispositivos eletrônicos para fumar). Foram apresentados como alternativa “saudável” pela indústria do cigarro, que investe pesado na propaganda desses dispositivos.
Os dispositivos eletrônicos possuem menos produtos químicos tóxicos do que os cigarros convencionais, mas isso não quer dizer que eles sejam seguros ou saudáveis.
Riscos à saúde
Segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA) e a SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), alguns dos riscos de saúde causados pelos DEFs são a presença de:
!
!
Solventes e aditivos
Substâncias tóxicas e cancerígenas
que podem causar EVALI (lesão pulmonar induzida pelo cigarro eletrônico, em inglês), que leva à fibrose pulmonar, pneumonia e insuficiência respiratória
além de outras cujo efeito ainda não é identificado
!
!
Partículas ultrafinas
Nicotina
que podem causar doenças pulmonares
e outras substâncias que causam dependência rapidamente
O CDC não recomenda os dispositivos eletrônicos como tratamento para parar de fumar.
Tipos de dispositivos
O cigarro eletrônico é o dispositivo eletrônico para fumar mais conhecido, mas há outros tipos de DEFs.
Eles são classificados quanto ao modo de funcionamento e produção do vapor:
Cigarros eletrônicos
Também conhecidos como “vapers” ou “e-cigs”, liberam o vapor a partir do aquecimento do líquido que abastece o dispositivo. O líquido geralmente contém aditivos saborizantes, aromatizantes e nicotina
Segunda geração
Primeira geração
Vape pen ou caneta
Cigarlike
descartável
projetados para imitar a aparência do cigarro convencional
pré-carregado ou recarregáveis
podem conter nicotina, cannabis (THC, CBD), aromatizantes, solventes e outros
Quarta geração
Terceira geração
Pod ou pen-drive
Tank, tanque ou mod
pré-carregado ou recarregáveis
pode conter nicotina, THC, CBD com ou sem aromatizantes
recarregáveis
são modificáveis (mods) pelo usuário, permitindo personalizar as substâncias no dispositivo
Cigarros aquecidos
Também chamados de HNB (heat-not-burn), produzem o vapor a partir do aquecimento do bastão de tabaco em temperatura inferior à da combustão. O vapor possui nicotina e outros derivados do tabaco
Vaporizadores de ervas secas
A liberação do vapor ocorre com o aquecimento de ervas como a Cannabis sativa ou tabaco picado
Híbridos
Produzem o vapor tanto a partir do bastão de tabaco como das ervas secas
Perfil dos usuários de DEFs no Brasil
Segundo uma pesquisa do IBGE de 2019, 0,6% da população brasileira com mais de 15 anos utiliza regularmente cigarros eletrônicos.
Já a pesquisa Covitel, de 2022, aponta que 7,3% da população com mais de 18 anos já experimentou cigarros eletrônicos. O percentual é mais alto entre homens.
Uso de cigarro eletrônico no Brasil
Por sexo, em 2022
10,0%
7,5%
5,0%
Já usou no passado
2,5%
Usa diariamente
Usa menos que diariamente
0
Masculino
Feminino
O uso desses dispositivos é mais comum entre os mais jovens, atraídos pelos formatos modernos, saborizantes, facilidade de compra em relação aos cigarros tradicionais e propaganda de influenciadores digitais.
Segundo a mesma pesquisa de 2022, 1 em cada 5 pessoas na faixa de 18 a 24 anos já experimentou cigarros eletrônicos.
Uso de cigarro eletrônico no Brasil
Por faixa etária, em 2022
20%
Já usou no passado
Usa diariamente
15%
Usa menos que diariamente
10%
5%
0
Até 24
anos
25-34
35-44
45-54
55-64
+ de 64
anos
Entre os menores de 18 anos, o uso do cigarro eletrônico compromete o desenvolvimento cerebral. Especialistas apontam que o avanço dos DEFs está criando uma nova geração de fumantes no Brasil, após décadas de sucesso no combate ao fumo.
A situação dos DEFs no Brasil
O Brasil foi um dos primeiros países a proibir a comercialização, importação e propaganda dos cigarros eletrônicos.
Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proíbe os DEFs
2009
A agência inclui os DEFs em sua agenda regulatória, promovendo audiências e pesquisas sobre o tema
2017
2022
As restrições aos dispositivos são mantidas em nova decisão da Anvisa
Fonte: CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), ACT Promoção da Saúde, Pesquisa Nacional de Saúde de 2019, do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas não Transmissíveis em Tempos de Pandemia).