Reportagem

O prefeito Graciliano Ramos e seus relatórios de gestão

Marcus Lopes

12 de março de 2016(atualizado 22/03/2024 às 19h55)

Antes de se tornar um dos maiores escritores do Brasil, alagoano foi eleito para a prefeitura de Palmeira dos Índios e acabou chamando atenção pela qualidade literária de seus documentos

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FOTO: Acervo Graciliano Ramos/Reprodução do livro O velho Graça (Boitempo)

Graciliano Ramos em 1948.

O Brasil realiza eleições municipais neste 2016, quando a população vai escolher novos prefeitos e vereadores em 5.570 cidades. Por ocasião da disputa, o Nexo resgata a história abaixo.

Seu personagem principal reúne alguns elementos inusitados: um comerciante que é eleito com velhas práticas, adota políticas administrativas inovadoras, chama a atenção pela qualidade literária de seus relatórios de gestão e acaba desistindo do cargo. Se tornaria, tempos depois, um dos maiores escritores brasileiros.

Um candidato em meio a um banho de sangue

Em outubro de 1927, a população da pequena Palmeira dos Índios, em Alagoas, elegeu um prefeito sem muito jeito para a coisa, que não participou da própria campanha nem fazia questão de ganhar. Mas ganhou e fez bonito na administração pública. Tempos depois ganharia projeção nacional não como político, mas como escritor. Seu nome era Graciliano Ramos.

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