FOTO: Lucas Neopmann/Nexo Jornal

Ilustração mostra pessoas sentadas na sala de cinema

O diretor Sidney Lumet, responsável por clássicos do cinema americano como “12 homens e uma sentença”  (1957) e “Rede de intrigas”  (1976), escreveu um livro em 1995 sobre o processo de fazer filmes. O título, bastante objetivo, é “Fazendo filmes”. Nele, Lumet descreve a importância de cada uma das atividades necessárias para as obras saírem do papel. 

Lá estão relatos sobre a direção, o roteiro, a produção, as atuações, a fotografia, a montagem, a direção de arte e a edição de som. Esses oito elementos, fundamentais para a realização cinematográfica, são também essenciais para o espectador conhecer e extrair o melhor da experiência de assistir a um filme. É possível abordar outros e mais aspectos no fazer de um filme, mas esses elementos, ao mesmo tempo que resumem bem a cinematografia, ampliam a visão do público a respeito das obras.

Alguns desses elementos são mais visíveis ao olho nu do espectador. As boas atuações, por exemplo, se tornam populares e são elogiadas por audiências bastante amplas. Um bom roteiro é comumente identificado por espectadores como “uma boa história”. Mas alguns trabalhos imprescindíveis para que um filme chegue às salas de cinema ou aos serviços de streaming nem sempre são identificados claramente pelo público.

Neste serviço, o Nexo ouviu profissionais do audiovisual para mostrar qual é o papel de cada um desses elementos na totalidade de um filme. Grande parte dos profissionais concorda que quando o trabalho audiovisual é bem feito, os elementos abordados tendem a ser imperceptíveis, pois o principal objetivo é manter a audiência imersa na tela.