A Previdência na Câmara e o ‘semigoverno’ de Bolsonaro
Antonio Mammi
13 de julho de 2019(atualizado 28/12/2023 às 12h23)Para o cientista político Cláudio Gonçalves Couto, presidente gastou todos seus cartuchos na barganha para aprovar a proposta de reforma e não consegue formar maioria parlamentar perene
Presidente Jair Bolsonaro entrega reforma da Previdência dos militares na Câmara
A aprovação da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados se deu com votação expressiva, superior aos prognósticos mais otimistas de seus partidários no governo e no Congresso. Com 379 votos favoráveis e 131 contrários, o texto-base da proposta de mudança no sistema de aposentadorias no Brasil recebeu sinal verde dos deputados na noite de quarta-feira (10).
Para que a proposta avance para o Senado Federal, é necessário que ela seja aprovada em dois turnos na Câmara. O primeiro turno foi concluído na sexta-feira (12), após a votação dos destaques e emendas – pontos específicos do texto-base que são apreciados separadamente pelos parlamentares. Foram aprovadas regras mais brandas para agentes de segurança pública e professores e alterações nas contribuições e benefícios para homens e mulheres. Tanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), como Onyx Lorenzoni, ministro da Casa Civil, disseram que a votação em segundo turno deverá ocorrer depois do recesso parlamentar , que vai de 18 de julho a 2 de agosto.
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