Entrevista

‘Governo faz água e Bolsonaro tenta unir a base que lhe resta’

Isadora Rupp

31 de julho de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h16)

Para cientista político Carlos Melo, diante de desemprego, inflação, avanço da CPI da Covid e impopularidade, presidente elege TSE como inimigo para agitar a extrema direita enquanto se blinda com centrão

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FOTO: UESLEI MARCELINO /REUTERS

Bandeiras com a imagem do presidente Jair Bolsonaro em protesto a seu apoio em Brasília, em 27 de junho de 2021.

Bandeiras com a imagem do presidente Jair Bolsonaro em protesto a seu apoio em Brasília, em 27 de junho de 2021.

Após dois anos e meio, o governo Jair Bolsonaro está “fazendo água” diante dos altos índices de desemprego e inflação , do avanço da CPI da Covid no Senado e da baixa popularidade . A avaliação é do cientista político Carlos Melo, professor do Insper, para quem o que resta ao presidente é unir sua base de extrema direita.

“Governar não é possível. Governar é uma arte. É preciso saber. O que ele faz é desviar o assunto da realidade e nomear um novo inimigo”, disse Melo, referindo-se à tática de Bolsonaro de tentar desacreditar o sistema eleitoral brasileiro e atacar Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo e presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

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