Entrevista

‘A sociedade não foi preparada para ver ciência em tempo real’

João Paulo Charleaux

07 de setembro de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h21)

Ricardo Parolin Schnekenberg, da Universidade de Oxford, fala ao ‘Nexo’ sobre as tensões entre divulgação científica e militância política na luta contra a pandemia

FOTO: RUPAK DE CHOWDURI/REUTERS – 07.07.2021

Cientista paramentada coloca diante dos olhos um pequeno frasco contendo amostra para exame laboratorial

Cientista manipula frasco com amostra de coleta para exames em laboratório da Índia

Sob a política negacionista do presidente Jair Bolsonaro, o Brasil se transformou num campo de batalha entre, de um lado, propagadores de notícias falsas, que põem em risco a vida de milhões de pessoas, e, de outro, cientistas que assumiram o papel de influenciadores digitais para tentar traduzir em posts o conteúdo de pesquisas complexas.

Para o neurocientista brasileiro Ricardo Parolin Schnekenberg, doutorando na Universidade de Oxford e membro Equipe de Resposta do Imperial College de Londres, “a ciência demanda tempo, é confusa e não garante sucesso”, mas, mesmo assim, produz uma “percepção errônea” na sociedade, quando se engaja num debate político onde as mensagens simplistas não admitem nuances.

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