Expresso

Quais são os argumentos de quem não vê a gentrificação como algo necessariamente ruim

Beatriz Montesanti

02 de setembro de 2016(atualizado 28/12/2023 às 02h16)

O termo surgiu no Reino Unido na década de 1960 como fenômeno urbano e desde então é visto como problema. Mas há ressalvas

Temas

Compartilhe

FOTO: DANIEL MENNERICH/CREATIVE COMMONS/FLICKR

Área de Greenwich Village, em Nova York, é símbolo do processo de gentrificação

A palavra vem do inglês: “gentrification” . Cunhada nos anos 1960 pela socióloga Ruth Glass, serviu para descrever as mudanças no perfil de bairros da zona norte de Londres. A palavra “gentry” é usada para designar “bem-nascidos”. No caso, moradores e comércios estavam sendo substituídos por ocupantes e estabelecimentos de renda e preços mais altos.

Desde então, o neologismo é usado de forma pejorativa, comparando a especulação imobiliária que acontece nesses bairros a uma “faxina social”. A comparação é feita pois a chegada de moradores de alta renda atrai investimentos ao bairro que elevam os valores dos aluguéis, deixando os preços inviáveis para a população de menor poder aquisitivo que ali vivia – e precisa se mudar para locais mais afastados.

NEWSLETTER GRATUITA

Nexo | Hoje

Enviada à noite de segunda a sexta-feira com os fatos mais importantes do dia

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Gráficos

nos eixos

O melhor em dados e gráficos selecionados por nosso time de infografia para você

Este site é protegido por reCAPTCHA e a Política de Privacidade e os Termos de Serviço Google se aplicam.

Navegue por temas