Como a decisão do Supremo sobre Moreira Franco resgata o caso Lula
Bruno Lupion
09 de fevereiro de 2017(atualizado 28/12/2023 às 01h30)Ações judiciais propostas contra a ‘promoção’ do peemedebista a ministro pedem que a Corte aplique o mesmo critério utilizado em março de 2016 que tirou o petista da Casa Civil
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Moreira Franco participa de evento em Brasília, em 2016
O presidente Michel Temer nomeou Moreira Franco para o cargo de ministro da recém-criada Secretaria-Geral da Presidência em 3 de fevereiro. A promoção, que conferiu ao então secretário-executivo do governo o benefício do foro privilegiado , foi anunciada três dias depois que a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, homologou as 77 delações de ex-diretores e executivos da Odebrecht prestadas à Operação Lava Jato.
Em apenas uma dessas delações sigilosas, cujo conteúdo foi revelado pela imprensa, Moreira Franco é citado 34 vezes. Após a nomeação, iniciou-se uma sequência de ações e liminares judiciais contra o ministro, que argumentam que houve “desvio de interesse” de Temer.
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