O que faz a desigualdade ser tão persistente no Brasil
João Paulo Charleaux
25 de setembro de 2017(atualizado 28/12/2023 às 12h05)Estudos divergem nos detalhes, mas reforçam o fato de que o país é um dos campeões mundiais de iniquidade de oportunidades e de renda
Moradores de residências da Vila Autódromo, no Rio de Janeiro
A desigualdade entre ricos e pobres no Brasil continua sendo uma das mais altas do mundo, seja qual for a base de dados usada para medir. As pesquisas podem até discrepar em relação aos recortes metodológicos, mas a conclusão é a mesma: há um abismo entre os que têm mais e os que têm menos no país.
Além do tamanho dessa distância entre ricos e pobres, outro fator que caracteriza a desigualdade no Brasil é a persistência do problema ao longo dos anos. Mesmo descontando variações que possam existir entre os diferentes métodos usados para aferir se esse abismo diminuiu ou não nos diferentes governos, ele continua existindo, a despeito das políticas públicas adotadas ao longo dos 32 anos desde a redemocratização.
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