Qual o limite para o ‘fichamento’ de moradores pelo Exército no Rio
João Paulo Charleaux
26 de fevereiro de 2018(atualizado 28/12/2023 às 08h18)Militares montam barreiras, pedem documentos e tiram fotos de quem vive em comunidades carentes, levantando questões sobre violações de direitos civis
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Militar monta guarda na entrada da Vila Kennedy, no Rio de Janeiro
Uma ação realizada pelo Exército no Rio, no dia 23 de fevereiro, sete dias após o governo federal decretar uma intervenção na segurança pública do estado, abriu um debate sobre os limites que a lei impõe aos militares quando eles executam funções de polícia no Brasil.
A ação foi chamada de “ fichamento ” pelos jornais. Nela, militares das Forças Armadas paravam moradores de três comunidades da zona oeste do Rio – Vila Kennedy, Coreia e Vila Aliança – e pediam documentos. Depois, fotografavam as pessoas, que posavam para o registro da imagem segurando o próprio RG ao lado do rosto.
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