Código de conduta da Academia foi elaborado em dezembro de 2017, como resposta à pressão do #MeToo, e ampara expulsão dos dois membros

Na quinta-feira (3), a Academy of Motion Picture Arts and Sciences, organização americana responsável pela votação do Oscar, tornou pública a decisão de expulsar o comediante Bill Cosby e o cineasta Roman Polanski, devido às acusações de abuso sexual contra os dois artistas.

Em outubro de 2017, a medida já havia sido adotada contra Harvey Weinstein , então pela segunda vez na história da Academia (fundada nos anos 1920). O ator Carmine Caridi, expulso em 2004, sofreu a represália por ter distribuído cópias de filmes que são enviadas de forma confidencial aos membros da Academia.

As denúncias de assédio contra o produtor americano desencadearam, em 2017, um movimento em vários países e áreas de atuação, por meio do qual mulheres passaram a falar abertamente a respeito dos abusos cometidos contra elas por homens poderosos.

Como resposta à pressão desse movimento, conhecido como #MeToo ou “Time’s Up” (algo como “já chega”, em tradução livre), a Academia adotou em dezembro de 2017 um código de conduta.