Os planos e entraves para substituir cubanos no Mais Médicos
André Cabette Fábio
20 de novembro de 2018(atualizado 28/12/2023 às 12h13)Governo Temer pretende abrir dois editais em uma tentativa de substituir os mais de 8.300 profissionais de Cuba, após anúncio da saída do país caribenho do programa federal
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O então ministro da Saúde Ricardo Barros recebe médicos cubanos e brasileiros no Mais Médicos, em Brasília, em 2016
O governo cubano anunciou em 14 de novembro sua retirada completa, até o dia 25 de dezembro, do programa federal Mais Médicos. A saída é uma reação a declarações do presidente eleito, Jair Bolsonaro, antes, durante e depois da campanha eleitoral de 2018. Ele critica o modelo de contratação e atuação dos profissionais do país caribenho em solo brasileiro.
O programa foi criado em 2013 pelo governo Dilma Rousseff. Seu objetivo central é tentar garantir atendimento em áreas com escassez de médicos, normalmente em localidades remotas, cidades do interior e periferias das grandes cidades. Primeiramente, as vagas foram oferecidas para os brasileiros. Só depois recorreu-se aos estrangeiros, a fim de ocupar os postos não preenchidos.
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