O que muda no Censo de 2020 com os cortes nos questionários
Estêvão Bertoni
04 de julho de 2019(atualizado 28/12/2023 às 12h22)IBGE reduz perguntas para diminuir custo da pesquisa. Segundo o sociólogo Rogério Barbosa, medida impede cálculo de renda domiciliar e impacta políticas de assistência social
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Recenseadores do censo vão gastar menos tempo em entrevistas em 2020 por causa de cortes em questionários
O censo exigirá menos dos entrevistados em 2020. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que é responsável pelo levantamento, reduziu o número de perguntas dos dois questionários que serão aplicados em todos os 71 milhões de endereços existentes no país. As questões que permanecem foram divulgadas em 1º de julho de 2019.
Embora o instituto justifique a medida como uma “otimização” para melhorar a “consistência e a precisão das respostas”, ela visa reduzir custos, como defendeu o ministro da Economia , Paulo Guedes, em fevereiro de 2019. O orçamento previsto, que era de R$ 3,1 bilhões, passou para R$ 2,3 bilhões. A retirada de perguntas diminuiria o tempo das entrevistas, possibilitando aos recenseadores alcançar as metas em menos tempo. Eles teriam também um contrato mais curto com o IBGE.
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