A diplomacia paralela da compra de respiradores pelo Maranhão
João Paulo Charleaux
21 de abril de 2020(atualizado 28/12/2023 às 04h45)Receita investiga governo do estado por encomenda trazida da China via Etiópia para atender vítimas do coronavírus. Ao ‘Nexo’ especialista comenta o que o episódio sinaliza sobre relações entre países do Sul global
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Governador do estado do Maranhão, Flávio Dino, em Brasília, em imagem de arquivo
O governo do estado do Maranhão recebeu, no dia 14 de abril, um carregamento da China com 107 respiradores e 200 mil máscaras. A encomenda foi feita para equipar hospitais e profissionais de saúde durante a pandemia do novo coronavírus que até terça-feira (21) havia deixado mais de 2.700 mortos no Brasil, 60 deles no Maranhão.
Para garantir que o carregamento, avaliado em R$ 6 milhões, chegasse intacto ao destino, o governo estadual recorreu a uma rota incomum. O governador Flávio Dino (PCdoB) fez com que os insumos passassem pela Etiópia, no Chifre da África, antes de chegar a Guarulhos, no Aeroporto Internacional de São Paulo. De lá, o material foi num voo fretado até São Luís. Com isso, os maranhenses driblaram dois entraves que, no passado, já haviam abortado operações semelhantes.
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