Expresso

Como a desigualdade afeta a disseminação do vírus em São Paulo

Estêvão Bertoni

04 de maio de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h40)

Condições de moradia e adesão ao isolamento social determinam diferentes riscos de morte pela doença para cada bairro da cidade que é epicentro da epidemia de covid-19 no Brasil

FOTO: AMANDA PEROBELLI/REUTERS

Detrás de uma faixa de separação, uma mulher com jaleco verde segura outra que protesta para a câmera. Ambas usam máscaras. Ao fundo delas, um grupo de pessoas observa a cena

Moradores da Brasilândia, em São Paulo, recolhem alimentos distribuídos por ONG

Os dados sobre as mortes causadas pelo novo coronavírus na cidade de São Paulo reforçam as desigualdades socioeconômicas da capital paulista e revelam que a população mais vulnerável, em sua maioria negros, é a maior vítima da doença. O vírus chega a ser dez vezes mais letal nas regiões com os piores indicadores.

A cidade de São Paulo concentra mais de 65% das 2.654 mortes pela covid-19 do estado registradas até a segunda-feira (4). As maiores taxas de mortalidade, porém, estão nos extremos do município, onde as condições de habitação são mais precárias. Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, os 20 distritos que já apresentam de 50 a 150 mortes são os que mais possuem favelas e conjuntos habitacionais.

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