Expresso

As mudanças trabalhistas na pandemia. E o que pode ficar

Marcelo Roubicek

19 de julho de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h47)

Após reformas que prometeram criar empregos sem sucesso, medidas temporárias tentam manter vagas em meio à crise causada pelo novo coronavírus

FOTO: AMANDA PEROBELLI/29.MAR.2019

Só se vê a mão de homem negro erguendo a carteira, com o fundo desfocado

Homem segura carteira de trabalho em fila de mutirão de emprego

A reforma trabalhista de 2017 foi uma das principais bandeiras do governo de Michel Temer (2016 a 2018). O então presidente, que assumiu o cargo após o impeachment de Dilma Rousseff (2011 a 2016), defendia que a flexibilização do trabalho iria gerar empregos e modernizar a legislação brasileira. A reforma passou a valer em novembro de 2017, com novas regras para contratar, demitir, negociar e acionar a Justiça.

À época, as projeções do governo era de criação de milhões de empregos – o Ministério do Trabalho falava em 2 milhões , e o então ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou a falar em 6 milhões de novas vagas por conta da flexibilização. Em novembro de 2019, um texto do Nexo mostrou que, dois anos após a reforma, o desemprego havia recuado timidamente, e o crescimento que houve no número de pessoas empregadas se deu majoritariamente no setor informal.

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