Sem remédios básicos para UTI, com cloroquina de sobra
Estêvão Bertoni
24 de julho de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h47)Órgãos de controle apontam baixa execução orçamentária e decisões desencontradas de um Ministério da Saúde que está sem titular desde 15 de maio
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Ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello participa de evento do governo federal em Brasília
Sem contar com um ministro titular desde 15 de maio, o Ministério da Saúde acumula exemplos de má administração de recursos e ineficiência nas ações na pandemia. As críticas à gestão interina do general Eduardo Pazuello, que completou 70 dias no cargo na sexta-feira (24), devem-se à baixa execução orçamentária, incapacidade de garantir medicamentos essenciais e apostas na cloroquina, remédio sem eficácia contra a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
Incapaz de controlar as contaminações, o Brasil está atrás apenas dos Estados Unidos em número de casos de infecção e mortes pela doença no mundo. O país não conseguiu colocar em prática as recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) para testar, identificar, tratar e isolar doentes, além de rastrear seus contatos e colocá-los em quarentena, medidas consideradas as mais eficazes na ausência de vacinas e remédios contra o novo coronavírus.
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