Expresso

O caso de uma criança vítima de estupro. E o aborto legal no Brasil

Juliana Domingos

17 de agosto de 2020(atualizado 28/12/2023 às 23h37)

Interrupção da gravidez de menina de dez anos foi marcada por ataques de militantes e violações a leis que garantem direitos aos mais jovens e a pessoas que sofreram violência sexual

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FOTO: CISAM/DIVULGAÇÃO

Fachada em arcos pintada de azul claro e branco com algumas pessoas sentadas. Há dizeres que identificam o edifício 'Unidade Ambulatorial'

Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros, hospital referência no atendimento ao aborto legal de Recife (PE)

Uma menina de dez anos que engravidou após ter sido estuprada por um tio realizou no domingo (16) a interrupção da gestação em Recife.O desfecho veio após uma série de obstáculos enfrentados pela criança, em um caso que reflete entraves recorrentes ao acesso ao aborto legal no Brasil e o crescimento de uma militância que questiona esse direito.

Na capital pernambucana, um grupo religioso comandado por deputados estaduais e vereadores protestou em frente ao local contra a realização do aborto legal, tentando bloquear a entrada do hospital, rezando e chamando o médico responsável de “assassino”. Feministas, representantes de entidades de direitos das mulheres e parlamentares também se manifestaram no local , em defesa do direito ao procedimento.

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