Expresso

Como a ciência tenta entender o papel dos ‘supertransmissores’

Camilo Rocha

03 de outubro de 2020(atualizado 28/12/2023 às 12h53)

Estudos apontam que alguns indivíduos e situações resultam em um nível desproporcional de contágio. Especialistas defendem uma maior compreensão da dispersão do vírus como forma de controlá-lo

FOTO: AMANDA PEROBELLI/REUTERS – 15.JUL.2020

Consumidores caminham por rua lotada em São Paulo usando máscaras e carregando sacolas com compras

Consumidores lotam centro popular de compras, em São Paulo

Cientistas ainda tentam esclarecer muitas questões sobre o comportamento do novo coronavírus e a maneira como a covid-19 se dissemina. Entre elas está o fato de que certos indivíduos e eventos demonstram ter um papel decisivo no espalhamento da doença, agindo como ‘supertransmissores’.

É uma lógica que remete ao princípio estatístico de Pareto, segundo o qual 80% das consequências advêm de apenas 20% das causas. Um estudo feito em Hong Kong em setembro de 2020 encontrou exatamente essa relação na transmissão da covid-19 dentro do território. Com testagem e rastreamento amplos, descobriu-se que 19% dos casos haviam sido responsáveis por 80% da transmissão na região chinesa. Enquanto isso, 69% dos casos não chegaram a contaminar uma única pessoa.

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