Os questionamentos à compra federal de um sistema de vigilância
Isabela Cruz
30 de maio de 2021(atualizado 28/12/2023 às 23h09)Ministério da Justiça abre licitação para aquisição de tecnologia que pode rastrear dados privados. Organizações da sociedade civil alertam para risco de espionagem política
O ministro da Justiça, Anderson Torres, durante o lançamento da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas
Uma licitação do Ministério da Justiça para a compra de um sistema de monitoramento de redes digitais, capaz de restrear as mais diversas atividades das pessoas, vem sendo questionada na Justiça Federal e no Tribunal de Contas da União, por senadores e organizações da sociedade civil .
O temor é de que o ministério comandado pelo delegado Anderson Torres transforme sua Seopi (Secretaria de Operações Integradas), especializada em ações de segurança pública, numa espécie de Abin (Agência Brasileira de Inteligência) paralela, para intimidar e perseguir opositores políticos. Esse é um projeto frequentemente atribuído ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e negado pelo filho do presidente Jair Bolsonaro.
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